domingo, 15 de junho de 2014

Cotidiano Digital

Lidar com a diversidade de solicitações da vida cotidiana, assimilar continuamente novas tecnologias, tentar entender a mudança cultural que esse processo acarreta na sociedade e em cada um nós, entender o que muda no mercado e nas relações de trabalho são os desafios dessa Revolução da Era Digital.

Diante disso, por onde começar? Revisar conceitos e preconceitos? Revisar crenças, valores, traumas e o próprio modelo mental como um todo? Poderia se dizer que o modelo mental é propriedade individual? Ou seria um padrão cultural?

Seria possível discutir essas questões na Academia?! Ou seria melhor encontrar um grupo de discussão ou simplesmente trocar ideias com pessoas em geral que tenham as mesmas inquietações? 

Em tempos de internet muita coisa pode ser diferente, tudo pode ser compartilhado, dá até pra arriscar ser autodidata... revisar filosofias, nunca entendidas nos bancos da academia... dá até pra teorizar e propor algum novo modelo de manual de sobrevivência!

E, por falar em sobrevivência, a despeito das críticas relativas à hierarquização, a Pirâmide de Maslow pode ajudar a orientar a identificar as necessidades humanas, ela pode ser útil como ponto de partida para a reflexão.


Hierarquia de necessidades de Maslow

As idéias de Nietzsche, lançadas em Assim falava Zaratustra, a partir da identificação de três estágios da condição humana (O Camelo, O Leão, A Criança), também, podem ajudar o entendimento para a conscientização e para a possibilidade de transformação.

Mas, para que todo esse interesse?

Por que não adotar o método pagodiano de ser e, simplesmente, deixar a vida nos levar?

Bem, essa pode ser uma escolha #SQN porque, na verdade, ninguém quer sofrer.

Então, o que é preciso para acabar com o sofrimento?

Bem, parece que tentar sair da ignorância e perceber que melhor que terceirizar a responsabilidade é assumi-la e, em primeiro lugar, propor mudanças para si próprio.

Nesse contexto, vale avaliar o que é a realidade e a qual paradigma se vincula nossa percepção.

Esse questionamento, porém, é uma tarefa árdua à medida que ainda estamos tão intoxicados pela visão ocidental, baseada na filosofia grega e no paradigma cartesiano que fica difícil vislumbrar a proposição de novos horizontes sem sair dessa caixa...